Quem entra em Conservatória pelo Túnel que Chora notará em suas paredes a rusticidade da construção. O túnel foi cavado pela mão dos escravos para dar passagem à linha férrea. Foi dali, dos cascalhos de pedra do túnel, que se fez o pavimento das ruas de pé-de-moleque que ainda hoje são parte da arquitetura colonial da cidade, patrimônio tombado por lei municipal. Construída no ciclo do café, Conservatória tornou-se nacionalmente conhecida pela cantoria de músicas brasileiras de amor por suas ruas. A cidade das serestas – tocadas em ambientes fechados - e das serenatas nas ruas, sob o sereno, também oferece uma paisagem de vales, cachoeiras e pequenas reservas de Mata Atlântica, com ipês, quaresmeiras, espatódias, paineiras e diversas espécies que deslumbram o olhar do visitante.
O nome Conservatória tem sua origem em Portugal e se refere a um tipo de cartório de registro de populações. Originalmente, a cidade era chamada “Conservatória dos Índios”, o lugar onde os portugueses que iniciaram a colonização do lugar cadastravam os índios Araris, originários da região. A cidade, de clima seco e frio, fica a 600 metros de altitude e sua temperatura média é de 20 graus. Mesmo no verão, as noites de Conservatória são frescas e agradáveis. Conservatória fica a 160 quilômetros do centro do Rio de Janeiro e a 400 quilômetros da região metropolitana de São Paulo.
Sexta-feira e véspera de feriados
18h - Conservatória Meu Amor – Crianças se reúnem na praça da matriz para aulas de seresta.
21h – Mesa de bar – Chorinho, samba canção e músicas românticas na “Rua do Meio”
- 21h30 – Seresta – Começa a reunião na Casa da Cultura, perto da Igreja.
- 23h – Serenata – Sai pelas ruas até meia-noite. Depois, música/dança na Taberna.
Sábado
- 11h às 13h – Chorinho na praça da matriz, em frente à igreja
- A partir de 21h, a mesma programação de sexta nas ruas e restaurantes.
Domingo
- 10h às 12h – Solarata na rua de lazer. Seresteiros se despedem dos turistas com suas canções de amor.
- Todo quarto domingo do mês, missa dos seresteiros, às 9h.
IMPORTANTE! NÃO BUZINE NA SERENATA. RESPEITE O RITUAL DOS MÚSICOS!
Museu Centímetro – Aos sábados 19h. Réplica do Metro Tijuca.
Casa do Poeta, na rua que sobe, com pinturas e declamação do poeta.
Sonora – Show da cantora Juliana Maia. Ingressos com antecedência. No centro.
Arte local - Casa D’Arte, com peças em papel; Feira da Pracinha; Casa do Artesão, no centro.
Fazendas - Prosperidade, 17 km, encenação de época; Taquara, 30 km, ainda produz café; Florença, dentro da cidade, com sarau e restaurante Dom João.
Alambique Vilarejo, próximo à Cachoeira da Índia.
- Comidas – Gema da Roça, na saída da cidade, somente almoço; Taberna, pista de dança, no centro. Restaurante das Meninas (Sabor da Terra), almoço e jantar, com show de chorinho à noite; Parada Obrigatória, comida caseira a quilo; Beleza da Serra, a 12 km do Centro, na Serra da Beleza, almoço, bufê a quilo.